sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Em prol da preservação do meio ambiente


Um meio ambiente qualquer

Muito recentemente
O planeta ta mudando,
De forma exagerada
Ta tudo se transformando,
A terra ficando quente
E água limpa se acabando.

Olhando a natureza
Sendo muito destruída,
Com tanto desmatamento
Muita água poluída,
E aquecimento global
Será que temos saída?

O homem sempre abusou
Desses seus bens naturais,
Sujou rios e lagoas
Matou vários animais,
E até poluiu o ar
Que nos prejudica demais.

A fumaça das fabricas
E também a das fogueiras,
O vapor dos carros,
Exploração de cachoeiras,
Destruição da Amazônia
Pra retirar a madeira.

Tudo isso prejudica
O bem estar natural,
E atinge o planeta
De uma forma banal,
E acaba comprometendo
O futuro para o mal.

Ainda temos muito tempo
Pra isso tudo melhorar,
Se junto trabalharmos
Pra esse mundo mudar,
Não jogando lixo no chão
Já da pra começar.
  
Não desperdiçar água,
Comprar produto reciclado,
Arborizar a cidade,
O lixo bem separado,
Temos que agir rápido
Estar sempre preparado.

Temos que ser coerentes
Com os bens naturais,
E cobrar dos governantes
Atitudes mais reais,
Para o meio ambiente
Não piorar ainda mais.

Se nós não cuidarmos
Desse meio ambiente,
Vai acabar afetando
O futuro de toda gente,
O que será do mundo
Mais futuramente?

Chega de só reclamar
Ta na hora de agir,
O ambiente precisa
Não devemos fugir,
Sem sequer nenhum engano
É dever do ser humano
Não deixa se destruir.


(Sergio Rubens)

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Concurso de dança em Umarizal


O grupo Flash Dance da cidade de Umarizal promoverá neste sábado dia 30/11/2013 um concurso de dança que reunirá grupos de danças de várias cidades como: Dr. Severiano, Riacho da Cruz, Alexandria e Umarizal.

O Evento acontecerá na quadra da escola 11 de Agosto as 19h com premiações para os três primeiros colocados.

A entrada é franca. Participe!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Uma reflexão sobre a cultura tecnológica

Imagem da internet

Evolução tecnológica e regressão na convivência social

Alguém já se perguntou o que estamos deixando para as futuras gerações? Apenas máquinas, jogos, computadores, celulares e redes sociais? Porque não deixamos também uma boa educação e lições para se conviver melhor em sociedade?

Sabemos que os aparelhos tecnológicos tem o intuito de facilitar a comunicação e torná-la mais rápida, o que não deixa de ser verdade, com a tecnologia que temos hoje, a comunicação realmente se tornou mais rápida. A grande incógnita é! Que tipo de informação queremos que chegue até nossas crianças e jovens? Será que a informação que está chegando até eles é a mais viável? Como fazer para controlar a informação que chega em nossa casa, na escola, no celular e na TV?

Novelas com cenas de sexo explícito as oito horas da noite, reality shows com culto às bebidas e farras, pais ocupados demais para saber o que seu filho anda vendo na internet, escolas preocupadas muito mais com a quantidade de alunos aprovados e a quantidade de conteúdo ensinado do que com a qualidade da educação que vem dando aos seus discentes e políticos voltados à sua candidatura e a construção de praças e monumentos, ao invés de formar consciência e trabalhar de forma clara uma política pública-social.

A pergunta que faço é. O que vamos deixar para as nossas crianças e nossos jovens? Será que essa cultura informatizada e globalizada acabará com as bibliotecas, com as brincadeiras de roda e com a conversa na calçada? Será que os abraços e as visitas na casa de um amigo serão trocadas pelas as salas de bate-papo e pelas redes sociais? Até onde a globalização e a tecnologia influenciam positivamente e negativamente na nossa vida social? Até onde ela leva informação ou desinformação para a sociedade?

É possível encontrar respostas e soluções para essas perguntas. A tecnologia está rompendo com os nossos relacionamentos e com a nossa convivência. Não que a tecnologia seja ruim, mas é preciso primeiro se educar para saber utilizá-la.

O fato é que estamos cada vez mais distantes uns dos outros e nem notamos. Pessoas sentadas num restaurante e com o celular na mão navegando na internet, casais que saem juntos, mas que tem que voltar pra casa antes de começar a novela das nove, jovens que pouco se falam na rua ou na escola, mas que são amigos íntimos nas redes sociais. São os novos meios de comunicação e as novas tecnologias que aproximam quem está longe e afastam quem está perto.

Essa é a nossa cultura tecnológica que movimenta milhares de pessoas todos os dias, contribuindo para compartilhar nossas ideias, frustrações, sentimentos, tristezas e felicidades com aquelas pessoas que nem sempre estão perto de nós.  Mas por outro lado, essas mesmas tecnologias vem nos transformando em máquinas, diminuindo os abraços, os beijos, os apertos de mão e fortalecendo os bens materiais, forçando-nos a adquirir cada vez mais aparelhos de última geração para que não fiquemos “atrasados” perante o restante da sociedade.

Nós necessitamos da informação rápida e precisa, precisamos do e-mail e das redes sociais, mas no estado atual do mundo em que vivemos, necessitamos muito mais de carinho, afeto, abraços, beijos e amor.

(Sergio Rubens)          

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Uma reflexão sobre esse ser que existe em mim. "Eu e meu palhaço"

Eu e meu palhaço
 
Eu não sei como consegue
Viver sempre com um sorriso,
É como se você vivesse
Na porta do paraíso.
Porque você nunca chora?
É feliz a toda hora,
Sempre presente e preciso?

Eu queria descobrir
Qual que é o seu segredo?
Então por favor, responda!
Você nunca sente medo?
Você leva esperança
Alegria pra criança
Faz seu nariz um brinquedo.

Você tem a alma leve
Não vê o envelhecimento,
Tem inocência de criança
Faz do corpo um instrumento,
Pra acabar com o rancor,
Pra espalhar o seu amor,
Em todo e qualquer momento.

Nunca vi você com dor,
Nunca vi você sofrer,
Você é um ser capaz
De fazer-nos esquecer
Toda desgraça do mundo
Até o ódio mais profundo
Faz é desaparecer.

Eu queria ser assim
Poder viver diferente,
Usar roupa engraçada,
Fazer a vida mais contente.
Queria poder num abraço
Mostrar ao povo que faço
Da minha vida uma vertente.

Você não é um ser normal
Não engana e não mente,
O seu coração não trai
Seu sorriso é fremente,
Você é humano e puro
Doce, vibrante, seguro
Honesto, honrado e decente.

Oh! Grande ser estupendo!
Que é esperto e modorrento,
Astuto, bobão, bonito
É cheiroso e fedorento.
Você é um simples palhaço
Que tem o peito de aço
E não carrega tormento.

Foi você que me ensinou
A nunca estar tristonho,
A amar a todo mundo,
Tornar o outro risonho,
Você me mostrou o amor,
O sorriso e a flor,
A alegria de um sonho.

Me completo com você
E na tristeza eu pauso,
Palhaço de riso solto
Satisfeito com o aplauso
Da platéia agradecida
No picadeiro da vida
Nesse nosso alegre causo.

De agora em diante
Estarei sempre assim,
Eu não saio de você
Pra não me perder de mim.
Mascarado e composto
Nariz vermelho no rosto
Viverei até o fim.

(Sergio Rubens)

sábado, 16 de novembro de 2013

Poesia: Uma amor adormecido

Imagem da internet
Um amor adormecido

Eu já fui apaixonado
Eu amava amar alguém,
Sofria como ninguém
E ficava atordoado.
Coração amedrontado
Que parava de bater,
Que pingava sem chover
Na lua do meio-dia,
Sonhando sempre surgia
Seu olhar no amanhecer.

Hoje sou mais consciente
Que não tenho seu amor,
Eu sou fauna, flora e flor,
Mesmo sem estar contente.
Eu me sinto independente
Como ave na gaiola,
Disco velho na vitrola,
Sou como o som do berrante.
Seu amigo, amor, amante,
Que você nunca deu bola.

Eu serei então agora
Como um vivo falecido,
Sentimento adormecido
No meu peito hoje mora.
A saudade a toda hora
Vai querer me visitar,
Quando em minha porta entrar
Pra poder, parar, pedir,
Eu inteiro incerto ir
Um novo amor encontrar.


(Sergio Rubens)

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Uma reflexão sobre a nossa educação

Será que somos realmente alfabetizados?

Se a alfabetização se resumisse somente no aprendizado do alfabeto e no ato de decodificar códigos, poderíamos dizer que no Brasil ainda existem cerca de 14 milhões de analfabetos segundo o IBGE, mas se observarmos pelo lado de que ler consiste na capacidade de interpretar, compreender, criticar e produzir textos, o número de analfabetos cresce consideravelmente. 

A alfabetização contribui para a socialização, a inclusão social e para o desenvolvimento do cidadão, assim como favorece o acesso ao conhecimento dos bens culturais da nossa sociedade e do mundo em que vivemos.

Atualmente, ser alfabetizado, ou seja, saber ler e escrever, têm se mostrado uma condição insatisfatória para corresponder às demandas da contemporaneidade. O fato de uma pessoa não conseguir interpretar textos e não saber o significado de várias palavras em diferentes contextos contribui para aquilo que se conhece como analfabetismo funcional. 

Segundo a pesquisa denominada “indicador de analfabetismo funcional”, divulgada pelo IBOPE em 2009, se você é capaz de ler e compreender totalmente textos como este você faz parte de uma elite do Brasil: O seleto grupo dos plenamente alfabetizados. Apenas 25% da população brasileira se enquadram nessa categoria.

Há alguns questionamentos pertinentes quanto a isso. Como um aluno consegue sair da escola sem compreender aquilo que lê? Ou melhor. É possível melhorar a qualidade de vida em um país onde a maior parte da população sofre de analfabetismo funcional?

Já é claro e evidente, que a política nacional só vê a educação através de estatísticas, questionários socioeconômicos, como aqueles que os estudantes respondem quando fazem a inscrição do Enem, por exemplo, só serve para mostrar quem frequentou a escola e quem aprendeu a ler, mas não identifica que tipo de aprendizado adquiriu.

O que se percebe, é que o sistema de educação no Brasil é inadequado à necessidade do educando, não dá para culpar os educadores e nem as escolas, pois os mesmos são obrigados a seguir um uma conduta estabelecida pelo Ministério da Educação, conduta essa insatisfatória, afinal, estão sendo formados meros decodificadores da leitura e da escrita, gerando uma enorme quantidade de pessoas com grande dificuldade de adquirir conhecimento, cultura e informação.

É preciso voltar os olhos para a qualidade do ensino, não conseguiremos crescer uma nação sem cidadãos conscientes e bem formados. Precisamos de uma educação digna de um país em desenvolvimento. Não dá para melhorar a qualidade de vida de um país, sem pessoas capazes de compreender, criticar e produzir.

Tá na hora de acabar com a educação que forma, mas não informa.
(Sergio Rubens)


domingo, 3 de novembro de 2013

Poesia para refletir...


Um dia eu vi

Um dia eu vi o tempo
Rápido como o vento,
Como eu vi não entendo
Mas precisa acreditar.

Um dia eu vi a paz
Falando pra um rapaz
Que de tudo ele é capaz,
Mas precisa se encontrar.

Um dia eu vi a tristeza
Cheia de incerteza
Destruindo a beleza
Querendo me intimidar.

Um dia eu vi a alegria
Destruindo a rebeldia
Trabalhando noite e dia
Para o mundo alegrar.

Um dia eu vi o amor
Leve como uma flor,
Não sabia o que era dor
Pediu pra me aproximar.

Um dia eu vi a justiça
Discutindo com a cobiça
Expulsando a preguiça
Lutando pra melhorar.

Um dia eu vi a vida
Procurando uma bebida
Para dar a um suicida
Para ele se acalmar.

Um dia eu vi a morte
Andando de sul a norte
Procurando alguém mais forte
Que a pudesse derrotar.

Um dia eu vi a fome
Procurando alguém sem nome,
Aquele alguém que não come
Para poder o matar.

Um dia vi o infinito
É um algo tão bonito
Que eu até admito
Conseguiu me impressionar.

Um dia eu vi a verdade
Construindo uma amizade,
E a mentira com saudade
De alguém pra enganar.

Um dia eu vi o sonho
Andando todo risonho
Procurando alguém tristonho
Para o aliviar.

Eu vi a felicidade
Junta com a bondade
Procurando a humildade
Pra poderem caminhar.

Um dia eu vi a fé
Tomando um café
Num lugar aí qualquer
Esperando alguém chamar.

Depois de tudo eu vi Deus
Que tinha olhos como os meus
Ele não me disse Adeus,
Mas partiu pra algum lugar.

(Sergio Rubens)